O ANALFABETISMO “DIGITAL” NA HORA DE INSCRIÇÕES

 O meu ex-professor de informática, Francisco Chimuco, abriu um “parêntese” sobre a questão da falta de domínio na hora do uso das ferramentas de buscas digitais, mais propriamente a internet e outras.

O ANALFABETISMO “DIGITAL” NA HORA DE INSCRIÇÕES




A constatação me chamou a atenção, já que quem apontava essas deficiências era alguém formado na área de tecnologia de informação digital (informática). Então, achei interessante porque vi faz algum tempo autênticas confusões quando o assunto para inscrições por via internet.


Normalmente, qualquer inscrição que haja, e o direcionamento para usar as ferramentas ligadas a vários meios de busca, causa(rá) fobias e medo em muitas pessoas. Infelizmente, diz ele: “não é possível terminar o ensino médio sem ter um e-mail.” Adicionei, dizendo: “técnico médio é favor, estamos a falar dos ilustradores do ensino superior ou ainda, o mais grave, licenciados e companhias”. Só que ter e-mail não basta, como disse antes, para tê-lo; será necessário saber criá-lo. E para criá-lo, é necessário dominar o computador ou smartphone; conhecer e saber usar todas as ferramentas possíveis que nos servem para esses fins.


Então, esse dado só vai se materializar, no médio, superior ou seja onde for, se houver programas da cadeira de informática claros e eficientes; se mais se divulgar, nas escolas, a importância das TIC na vida da sociedade digital como a que nos aproximamos.


Por mais que isso não aconteça, sempre haverá uma certa dor de cabeça quando nos orientarmos a fazer trabalho por esses mecanismos digitais. Haverá muitos jovens aproveitando suas habilidades nestes quesitos para ganhar dinheiro. É aí que se vai fazer sentir a seguinte frase: “na lei do mais forte, na natureza, sobrevive(rá) apenas a espécie mais eficiente, aquela que se adaptar rápido e melhor tendo em conta os vários contextos”.


É necessário, assim, que haja maior incentivo aos jovens no processo de formação quanto ao uso destes meios. Ou também, havia aparatos/equipamentos nas escolas, para mitigar essas insuficiências, seria uma das soluções viáveis. Nem tudo a escola ensina, sabe-se disso. Porém, não são todas as pessoas que conseguem se adaptar ou aprender fora da escola. Logo, ter, de igual modo, programas que visam a materialização daquilo que é teórico para a prática; laboratórios são (seriam) necessários e importantes. Entretanto, tudo isso na base de avaliação do nosso ensino e aprendizagem.


Por: Gabriel Tomás Chinanga (O Professor/aprendiz)

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